segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Mente e Natureza


 Algumas pesquisas têm  abordado os efeitos da natureza nas emoções e na nossa mente. Eu tenho provas de experiências pessoais que tanto a meditação quanto um mergulho intenso na Natureza nos reequilibram e aguçam nossa criatividade.

Após 10 dias em silêncio (silêncio realmente, sem falar, conversar, ouvir música, ler ou escrever), me auto observando e no meio do mato eu tive muitos insights. Até brotaram em mim alguns haikais, algo que fazia praticamente um ano que estava bloqueado em mim. Brotou mesmo, assim, espontanea e naturalmente, tão claro e sem esforço. E  de uma grande beleza.

Vieram compreensões de situações mal resolvidas.  Vi os incômodos mais profundos e as atitudes urgentes a serem tomadas. E tudo com muita  certeza, confiança e coragem para agir. Chorei suavemente de gratidão, transbordei. Tanta gratidão por tanta coisa.  Vi meus sucessos. Vi minhas dificuldades.

Se desconectar de você mesmo é adoecer, é viver na loucura e na cegueira. Não saber quem se é, o que sente e o que deve fazer. Você cai no automatismo, no vazio interno e na consequente desesperança.  Isso leva a válvulas de escape que nos desconectam mais ainda. E tudo isso leva à progressiva desconexão com a natureza (externa), que  potencializa nossa desconexão interna e forma um ciclo vicioso. Aliás, o divórcio com o meio natural pode ser o começo  do distanciamento de nós mesmos com nossa própria essência. Está tudo junto e misturado.

Pessoas loucas, perdidas e feridas machucam a si mesmas, provocam infelicidade  nos outros seres e assim temos um mundo cada vez mais poluído. Poluído emocionalmente, politicamente, psicologica, espiritual e fisicamente. Atrasamos nossa evolução e a do planeta.

Portanto é fundamental mergulhar dentro de si, procurar  profissionais da área terapêutica que vão lhe auxiliar nesse processo, técnicas sérias e corretas de meditação e honrar, respeitar e se reconectar urgentemente com a Mãe Terra.



(Priscila Reis, 09 de janeiro de 2017)

domingo, 12 de novembro de 2017

Nosso lugar no mundo

Não caia em senso comum, mesmo que esse senso comum pareça alternativo.
Sabe aquelas frasezinhas: “Ai, mas a felicidade tá dentro, independe do lugar”.
Sim, a felicidade tá dentro, mas depende do lugar tambémmmmmm.

Eu geralmente sou mais a favor do “e” do que do “ou”.

Seu lugar é onde você pode dar seu melhor e brilhar!

Em alguns lugares, você não tem possibilidade de ser quem você é, de brilhar, ou mesmo de ser amado. Para que manter relações tóxicas em um lugar que te suga?

É como se  você tivesse nascido para ser vendedor de gelo, mas estivesse morando no polo norte. Nunca seria feliz, porque não estaria cumprindo a missão da sua alma.

Se  você é uma pessoa que nasceu com o chip de que, por exemplo, o coletivo, as amizades são muito importantes para  você (e a astrologia vem nos ajudar nesse respeito), mas você não se encaixa onde está e, ali, ninguém tem a ver com você, com seu modo de pensar e de agir,  não comungam dos seus valores, são falsas...  Você vai se sentir anulado, reprimido e deprimido. Sempre incompreendido.

Vai se sentir deslocado e só! Vai achar que o errado e esquisito é você. Ou irá contra sua natureza, tentando se encaixar e mentindo para si mesmo. Tudo isso adoece. Onde você não pode ser você mesmo/a não é o seu lugar! 

Se lugares fossem todos iguais e despertassem as mesmas coisas em nós, não precisaríamos viajar para conhecer outros lugares, paisagens, povos e culturas. O Pará seria idêntico a Minas Gerais, europeus seriam "igual-que-nem" o pessoal do extremo oriente... As pessoas das montanhas teriam mesmo comportamento daquelas do litoral. E por aí vai. Até na astrologia existe uma área chamada astro cartografia, que analisa sua relação, experiências e possibilidades em cada lugar do globo...

Independente se  você dá ou não importância central a grupos, encontrar nossa matilha sempre é
importante. Ela nos fortalece e protege. Nos retroalimenta. É importante encontrar nosso lugar sagrado no mundo.

Se você for uma pessoa super pra frente, agilizada, dinâmica, futurista, engajada, ativa culturalmente e estiver no interiorzinho lá de não sei onde e mesmo tentando fazer as coisas acontecerem as pessoas te sabotam, é muito mais provável que em uma cidade grande suas portas se abririam. Ou você mora em uma cidade industrial onde todos têm valores tecnocratas e tentam te humilhar por defender valores naturais. Entre outros exemplos. 

Então, não caia nos sensos comuns (mesmo que eles venham do seu/ sua psicólogo/a, terapeuta, guru ou melhor amigo/a ou da pessoa que mais te ama). Encontre sua alma e siga única e exclusivamente ela. Dr. Bach dizia que  não deveríamos confiar em ninguém a não ser na nossa alma.
Então a encontre (seja com meditação, terapias – tradicionais ou holísticas- , astrologia, numerologia, regressão, enfim), se (re)conecte e vá de mãozinha dada com ela pra onde ela pertence.


Ps: Lembre-Se também que somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos. Nossas mães sabem disso inconscientemente, senão não tentariam proteger os filhos das "más companhias", não é mesmo? Com quem e onde você tem andado? São pessoas e lugares que nutrem sua alma e são nutridos por você?